Difícil 2022: mais um ano sem Carnaval, mais um Carnaval perdido...
Foi até o de menos, diante do tanto que o país perdeu com a pandemia de Covid-19 e com os desgovernos, federal e estaduais, que forças estranhas e nefastas impingiram ao Brasil desde o Golpe de 2016, com traições e golpes os mais variados, políticos, econômicos, sociais, midiáticos...
A Porta-Treco com o treco - 2015 (sem autor) |
Em março de 2022 nos despedimos
tristemente de Cláudia Versiani, baluarte do bloco.
Sobre ela, em síntese, alguns trechos das lembranças do blog Bonecos da História sobre a amiga sempre presente “no desfile do bloco Maracangalha, que sai da Cobal do Humaitá, nossa paixão dos
domingos de Carnaval, o ponto de reencontro daquela turma do IFCS. Por vários
anos, vimos Cláudia fantasiada de "Porta-Treco", apresentando um
curioso adereço [o treco] que, em vez de bandeira, mais parecia uma luminária...“.
Cláudia Versiani - Ato pró-Dilma, Cinelândia - foto Guina Araújo Ramos, 2015 |
Vilmar no Maracangalha - Foto: Guina Araújo Ramos, 2019 |
Em outubro do doloroso 2022, perdemos outro companheiro solidário, tanto ao bloco quanto ao povo, Vilmar Torres, folião infatigável, cuja característica mais marcante era a preferência por desfilar sozinho: “todo ano, há mais de 20 anos, Vilmar recuperava, com muito bom humor, o histórico “Bloco do Eu Sozinho” de décadas atrás, acompanhando o Bloco Maracangalha nos domingos de Carnaval”.
Mais uma de suas divertidas ironias, enquanto, na verdade, Vilmar levava muito a sério outras lutas em suas campanhas solitárias, por exemplo, como a dos restaurantes populares.
Duras perdas... Mas, a vida continua, a luta também.
E o bloco Maracangalha vai sair no Carnaval 2023!
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